29 junho 2009

Sinto-me só

Agora que tudo acabou não tenho coragem de sofrer por mais tempo, não tenho coragem de ser masoquista por um lado, não tenho coragem para me livrar do marasmo em que tenho andando e fazer algo para me superar a mim própria. Sei que seria capaz de fazer melhor, mas não tento tão pouco, tenho hipótese de ir para Madrid mas também não vou, reinstalei-me novamente na casa que era minha e tento com todas as forças não voltar a abandona-la sabendo isto como missão impossível. Regra geral as pessoas não gostam de mim. Não gosto de sair, não fumo, não bebo, e tenho uma aparência não muito apelativa. Se existe algo mais que vos afasta por favor dizei-me. A outra hipótese é que regra geral eu não gosto das pessoas, mas prefiro fazer-me sempre de vítima e pensar na primeira hipótese. Desejo sorte a quem consegue, mas que esses não se queixem de cansaço, não se queixem do que tem, porque isso chama-se sofrer com gosto. Não tenho vida, no meio de tudo isto, a minha vida não é cá mas também não é lá... Não é em lado nenhum, é sem ser num local imaginário que apenas existe em sonho, talvez... Se pelo menos já te tivesse encontrado... Não te quero como nada mais senão meu amigo, achas que consegues fazer pelo menos isso, ser meu amigo? Estou farta das pessoas que se tenta aproximar a todo o custo e que não me de todo como amiga, não é amor, não é paixão é obecessão, já passei por isso e não é nada saudável. Esqueçam que existo, pelo menos durante as férias, deixem-me fingir que morri!

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